
1. Os procedimentos habituais de avaliação
1.1. arguição oral, prova escrita.
1.2. notas ou apreciações qualitativas
1.3. média das notas ou das apreciações, perfil ou balanço qualquer.
1.4. combinação de tudo para a decisão
2. Variantes:
2.1. notas cifradas, pesos, escala/significação, frequência de síntese.
3. Característica constante:
3.1. prova que evidencie a distribuição dos desempenhos
4. Normativa, comparativa - não são individualizadas
5. Avaliação mais descritiva com critérios - formativa
5.1. transformação das práticas de ensino em pedagogias mais abertas (aprender a aprender, a criar, a comunicar, entre outras)
6. Obstáculos à inovação pedagógica
6.1. absorção da energia dos alunos e dos professores - não sobra tempo para inovar
6.2. relação utilitarista com o saber (vai valer nota?)
6.3. chantagem e relação de força - professor x aluno - impede a cooperação
6.4. transposição didática conservadora (reprodução daquilo que foi dado)
6.5. privilégio de atividades fechadas, estruturadas e desgastadas
6.6. sistema clássico força professores a preferir conhecimentos isoláveis e cifráveis às competências de alto nível (raciocínio, comunicação)
6.7. arbitrariedade da avaliação tradicional camuflado sob a aparência de exatidão.
7. O tempo que resta
7.1. Qual a identidade do professor?
7.1.1. Educador, professor, mas não avaliador.
7.2. O tempo dispendido no processo de avaliação é grande
7.3. O investimento de tempo por parte dos alunos
7.4. Sazonalidade da avaliação. Picos para avaliar. Picos para se dedicar à aprendizagem. Alternância estresse X relaxamento
7.5. Avaliação formativa consome mesmo tempo, mas dá informações... alimenta a ação pedagógica.
8. Uma relação pervertida como saber
8.1. Por que na prática é o resultado que conta?
8.2. Salvar as aparências - desempenho de um dia (o dia da prova)
8.3. As estratégias - ofício do aluno (dar uma olhada na matéria, colar) -> forma pervertida
8.4. O que o realismo dita?
8.4.1. não aprender pelo prazer, não se interessar pela realidade, não questionar, não refletir, mas estar pronto no dia da prova decisiva.
8.5. A relação utilitarista com o saber.
8.5.1. o aluno só investe tempo e esforço quando vale nota
8.6. Qual o ideal?
8.6.1. Interesse do aluno pelo saber por si só, pelo sentido que ele dá a realidade, pelo enriquecimento pessoal que propicia, pela movimentação ou satisfação da mente que favorece.
8.7. Avaliação formativa choca com o minimalismo e a relação utilitarista com a aprendizagem. Alunos realistas - investem naquilo que garante lucros tangíveis.
9. Trabalhar sob ameaça é aprender?
9.1. investimento no trabalho escolar
9.1.1. Resultado de pressão exercida ao longo de anos sobre o seu comportamento. Como mudar isso?
9.2. Por trás das notas pais e professores evocam êxito ou fracasso no horizonte
9.3. Sistema tradicional - relação de força + ou - explícita.
9.3.1. Contrato pedagógico conflitual Trava "a evolução em direção às novas pedagogias, à escola ativa, à responsabilização do aluno por sua própria aprendizagem".
9.4. Avaliação formativa = transparência e colaboração
9.4.1. Avaliação certificativa = registro de competição e do conflito
10. Uma transposição didática conservadora
10.1. Transposição didática clássica - previsível - tempos delimitados de sensibilização, de explicação, de exercício e de controle.
10.2. Os meios de ensino postos à disposição dos professores acentuam esse modo de agir.
10.3. Preço alto -> dificulta a diferenciação do ensino alunos = mesmo ritmo = apropriação deficiente
10.4. O que este tipo de transposição privilegia? tempo de ensino e do professor X tempo da aprendizagem e do aprendiz
10.5. A abordagem construtivista e genética do desenvolvimento e dos conhecimentos indica que o saber não se constrói de forma linear, há antecipação, retrocesso, reconstrução e fase de latência.
11. O trabalho escolar, preparação à avaliação.
11.1. Avaliação como meio de verificar a situação do aluno
11.2. Professor - como proceder para avaliar os conhecimentos? Ter clareza do que se quer.
11.3. As angústias quando se trabalha com atividades amplas (qual a natureza do funcionamento intelectual? como administrar o tempo? medo do desconhecido)
11.4. Como validar atividades abertas?
12. A obsessão da equidade formal desvia das aprendizagens de alto nível
12.1. O conflito da equidade?
12.2. Como avaliar desempenhos individuais a partir de questões padronizadas e fechadas?
12.3. Como avaliar produções qualitativamente? Como lidar com o risco da arbitrariedade?
12.4. "No conjunto dos saberes e das competências valorizados pelos planos de estudos, a avaliação tradicional delimita um subconjunto bastate restritivo e relativamente conservador em relação às novas tendências dos programas, que acentuam cada vez mais a transferência de conhecimentos e a formação de competências de alto nível taxonômico".
12.5. Raciocínio, imaginação, cooperação, comunicação e senso crítico.
12.6. Qual o problema da escola?
12.6.1. Atuar na escolha das atividades e na ponderação das exigências